Papos sobre a vida,  Papos sobre o Reino

A linha tênue da sinceridade

Hi, guys!

O papo de hoje é sobre sinceridade. Permeia interações, fortalece relacionamentos, agrega confiança, libera sentimentos… Ela é libertadora, né?! E deve ser. A sinceridade é uma das características humanas que deve ser conservada. Ela faz muito bem, alivia o estresse, aquece o coração e protege pessoas.

Mas, sempre tem um “mas”, não é mesmo? Pois é. Em alguns momentos, não somos tão sinceros assim com a própria sinceridade. E, nesse ponto, me vem o pensamento “qual é o limite da sinceridade?”.

E, bom, há algum tempo eu venho pensando a respeito das consequências que as nossas atitudes têm na vida das pessoas, principalmente aquilo que falamos… E, mano, como falamos. E, em muitos momentos, adotamos como mantra a dita cuja da sinceridade, mas será que estamos sendo mesmo sinceros? Ou apenas a usamos para mascarar algum tipo de opinião, insulto ou insegurança? Afinal, qual o limite da sinceridade? Em que ponto deixamos de ser apenas sinceros para nos tornarmos invasivos? Aliás, quando que permitimos que opiniões pejorativas tomem conta das nossas conversas, comentários e relacionamentos?

E bom, eu sempre carrego comigo uma frase que minha mãe vive repetindo: “o limite do outro começa onde o nosso termina”. Isso, por muito tempo, não fez sentido na minha cabeça, mas poucos anos pra cá eu entendi. A partir do momento que eu invado o limite do próximo mascarando sinceridade, não estou sendo justo e, cá entre nós, muito menos sincero. Estou apenas massageando meu ego, minha necessidade de falar e não é para isso que estamos aqui, guys!

Nesse sentido, precisamos entender bem a diferença de “invadir limites” e “corrigir”. A Bíblia é muito clara ao nos deixar a missão de ajudar uns aos outros. Então, sim, quando vemos que o nosso irmão está em caminhos errados, devemos sim conversar e tentar ajudá-lo. Mas entenda que, antes de tentarmos tirar qualquer tipo de trave presente no olho do próximo, precisamos enxergar a nossa, e a Palavra é muito clara nisso também.

Guys, isso é sujeição. Quando deixo de massagear o meu ego ou minha necessidade por respeito e amor ao meu próximo, começo a entender um pouco o verdadeiro significado do “amai-vos aos outros”.

Por fim, devemos ter em mente duas coisas muito importantes. A primeira, os frutos do Espírito; bondade, mansidão, temperança e empatia (benignidade) não são dons, são frutos do nosso relacionamento com Deus. Ao contrário dos dons espirituais, esses que foram repartidos para nós de acordo com as nossas missões aqui, os frutos estão aí para todos, vamos usar, vamos praticar.

A segunda é que, amando nosso próximo como a nós mesmos, precisamos questionar nossas atitudes pensando na situação contrária. Será que nos sentiríamos bem se o comentário que soltamos fosse direcionado à nós? Será que ficaríamos felizes se a “crítica construtiva” e a “sinceridade” fossem a respeito de nós?! Se a resposta for não, sabemos o que devemos fazer, não é mesmo?!

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