Diário de intercâmbio na Austrália: 6 dicas para escolher uma agência de intercâmbio
Hi, guys!
Como a grande maioria aqui sabe, estou fazendo um intercâmbio na Austrália, também conhecida como a terrinha dos cangurus.
Como prometido, quero registrar não apenas os momentos e os aprendizados que tenho tido por aqui (se você não sabe sobre o que estou falando, é porque está perdendo boas humilhações compartilhadas no Instagram haha), mas também quero fazer do Hi, Day um canal de informações e dicas para aqueles que sonham em viver essa experiência fora do Brasil.
Pois bem, um dos passos mais importantes no planejamento de um intercâmbio, sem dúvidas, é a escolha de uma boa agência para te auxiliar nesse processo. Opção é o que não falta no mercado.
Atualmente, os brasileiros podem escolher entre agências dos mais diversos perfis e que se encaixam nos mais variados budgets. Porém, essa decisão deve ser muito bem pensada, afinal, um passo errado nesse planejamento pode trazer muito estresse e dores de cabeça.
Para te ajudar nisso, eu separei algumas dicas (que eu mesma utilizei) para optar pelo melhor parceiro.
1 – Não tenham medo de pesquisar
O primeiro passo é a informação. Quando decidimos fazer uma viagem dessas, tudo é muito novo. Não temos muita ideia por onde começar, com quem devemos falar, o que precisamos fazer e, muito menos, quais são os requisitos para entrar em cada país.
Meus pequenos gafanhotos, aqui é onde vocês precisam aprender como usar a internet ao seu favor. Comecem a seguir pessoas que vivem no país que vocês desejam estudar, tanto no Instagram, quanto no próprio YouTube. Desse modo, vocês começarão a consumir informações mais assertivas e também terão uma ideia sobre a realidade diária do destino.
Esse primeiro step é fundamental para que vocês cheguem até às agências com uma base de informações, o que tornará muito mais fácil identificar parceiros comprometidos e competentes.
2 – Também não tenham receio de entrar em contato com o maior número de agências possível
Como dito, o nosso país conta com um número de agências de intercâmbio assustador. Cada ano, surgem novas empresas no ramo para ajudar os brasileiros a viverem essa experiência.
Diante desse cenário, vocês precisam estar abertos a entrar em contato com essas agências e fazer cotações. Durante essas negociações, é uma ótima oportunidade para explorar como funciona o processo de atendimento, quais são os serviços oferecidos, qual é o tipo de suporte que a companhia dispõe aos estudantes durante o intercâmbio e os seus parceiros.
3 – Definitivamente, optem por uma agência que tenha escritório físico na cidade em que você ficará
Durante o meu processo de pesquisa para encontrar a melhor agência, eu desisti de várias empresas que pareciam boas opções por um único motivo: elas não tinham um escritório físico em Sydney.
Guys, nesses momentos, precisamos ter os pezinhos bem firmados no chão. Vocês estão embarcando em uma experiência completamente fora de qualquer zona de conforto que já estiveram (se é que o pobre brasileiro tem uma haha). Vocês estarão longe não apenas de seus familiares, mas também de tudo aquilo que vocês conhecem… o idioma, a comida, os processos e, até mesmo, a maneira como as pessoas se comportam.
Ao chegarem no seu país de destino, vocês ainda precisam resolver diversas burocracias e, do mesmo modo, devem estar preparados para imprevistos. Nesse cenário, a agência é muito útil para te ajudar com todos esses processos e te orientar apropriadamente caso qualquer problema aconteça.
4 – Não deixem de pesquisar nos grupos do Facebook e sites de apoio ao consumidor
Okay, vocês ficaram encantados com algumas empresas? Não tomem nenhuma decisão antes de pesquisarem nos grupos do Facebook e nos sites de apoio ao consumidor, como é o caso do Reclame Aqui.
Atualmente, temos grupos de brasileiros em qualquer lugar do mundo. Alguém aqui vindo para a Austrália? Amigos, vocês têm milhões de opções. Croácia? Certeza que encontrarão alguma coisa! Turquia? Evet! Cazaquistão? Basta jogarem na barrinha de pesquisa da rede social e vocês se depararão com uma enorme rede de apoio brasileira.
Aproveitem essa grande comunidade que temos online. Pesquisem sobre as agências, conversem com outros brasileiros que já viajaram por elas, entendam se essas empresas cumpriram tudo o que foi combinado e, o mais importante, analisem o suporte dessas companhias após os estudantes chegarem ao destino.
5 – Preço não é o mais importante
Sabemos que o intercâmbio é um investimento muito grande. A maioria de nós levou (e levará) muitos anos para conseguir juntar todo o dinheiro necessário. Acreditem, eu sei disso.
Entretanto, como dois lados de uma mesma moeda, apenas o preço não pode ser usado como critério para a escolha de nenhum serviço do seu intercâmbio. Aquele velho ditado “o barato sai caro” nunca fez tanto sentido quanto nesse caso. Não levam fé em mim? Basta entrarem em qualquer grupo de intercambista na internet para entenderem sobre o que estou falando.
“Day, mas isso quer dizer que eu preciso fechar com a agência mais cara que eu encontrar?”. Definitivamente, não! Você apenas precisa ser cuidadoso e deve analisar fatores que estão muito além do financeiro.
Guys, vocês sabiam que os valores das escolas e acomodações não podem variar de acordo com a agência? Eles são (ou deveriam ser) tabelados. Por isso, se uma agência é muito barata ou muito cara, é motivo suficiente para ficar com um pezinho atrás.
6 – Por fim, analise os serviços e parceiros que a sua agência dispõe
Bom, uma andorinha não faz verão. Estejam certos que apenas a sua agência não é capaz de te proporcionar a melhor experiência possível no intercâmbio. Por essa razão, geralmente, essas empresas contam com parceiros para oferecerem o maior leque de serviços possíveis aos seus alunos, como: escolas, acomodações, seguros, transfers e etc.
Quanto maior é o número de possibilidades disponíveis por meio da sua agência, mais fácil será a vida de vocês e a organização de todo o processo de intercâmbio.
Agora me contem nos comentários, vocês concordam com isso? Quais outras dicas dariam?